Os 139 policiais militares da Reserva Remunerada que foram convocados para trabalhar durante a onda de ataques ocorrida em janeiro deste ano no Ceará serão retirados de serviço nesta quinta-feira (7), segundo informação da Polícia Militar.
Os oficiais iniciaram os trabalhos no dia 18 de janeiro, prazo estipulado pelo Governo do Estado para se apresentarem, e foram empregados no policiamento ostensivo de Fortaleza, da Região Metropolitana e do interior do estado.
Durante este período, eles receberam remuneração com valor idêntico ao do Batalhão de Segurança Patrimonial, dependendo do posto ou graduação.
Foram convocados 1.200 policiais da Reserva Remunerada, mas somente 139 foram chamados por 'necessidade institucional', segundo a PM. Na época, eles passaram por exames de saúde e físicos e, após aprovados, foram reintegrados à ativa.
A convocação ocorreu em meio à onda de ataques que o Ceará sofreu entre janeiro e fevereiro, coordenada por membros de facções criminosas. Os chefes de facção ordenaram a sequência de crimes como uma tentativa de fazer o Governo do Estado recuar de ações que tornam mais rigorosa a fiscalização nos presídios.
Em mais de 40 dias de ataques, foram realizados mais de 200 crimes no estado, com explosões em pontes, torres e viadutos e incêndios em ônibus, prédios públicos e privados.
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