O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, foi alvo de mais um alerta de prevenção, dessa vez do Ministério da Saúde. Conforme levantamento do órgão, de 1º de janeiro deste ano até 16 de março, o Ceará notificou 2.034 casos de dengue, o que representa um aumento de 81,8% em relação a igual período no ano passado, quando foram notificados 1.119 casos da doença.
O Ceará foi apontado como o 3º Estado do Nordeste com maior número de casos em 2019, atrás apenas da Bahia - 7.305 - e de Pernambuco - 3.418. A incidência no Ceará é de 22,4 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, e, até o dia 16 de março, o Estado não registrou óbitos em decorrência da doença.
A presença da população não-imune, a dificuldade da sociedade em fazer seu trabalho de prevenção, e do Governo em eliminar os focos do mosquito são os principais fatores que contribuem para o aumento no número de casos, de acordo com o infectologista Anastácio Queiroz, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Disseminação
"Nós temos tido muitas chuvas, e com elas vem a maior proliferação do vetor. No momento em que o ambiente onde aqueles ovos foram depositados se enche de água, eles eclodem os mosquitos. Aí se dá uma verdadeira disseminação da doença, especialmente em pessoas que ainda não tiveram o sorotipo que está circulando", explica o médico.
Segundo ele, os focos do mosquito no Ceará nunca foram definitivamente eliminados, voltando a aparecer poucos meses após as ações de agente de endemias. As caixas d'água, por exemplo, ainda representam um desafio para parte da população que não segue as recomendações de mantê-las tampadas.
A incidência no Ceará, conforme levantamento do Ministério da Saúde, é de 22,4 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, e, até o dia 16 de março, não foram registrados óbitos pela doença.
Com informações do Diário do Nordeste.
O Ceará foi apontado como o 3º Estado do Nordeste com maior número de casos em 2019, atrás apenas da Bahia - 7.305 - e de Pernambuco - 3.418. A incidência no Ceará é de 22,4 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, e, até o dia 16 de março, o Estado não registrou óbitos em decorrência da doença.
A presença da população não-imune, a dificuldade da sociedade em fazer seu trabalho de prevenção, e do Governo em eliminar os focos do mosquito são os principais fatores que contribuem para o aumento no número de casos, de acordo com o infectologista Anastácio Queiroz, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Disseminação
"Nós temos tido muitas chuvas, e com elas vem a maior proliferação do vetor. No momento em que o ambiente onde aqueles ovos foram depositados se enche de água, eles eclodem os mosquitos. Aí se dá uma verdadeira disseminação da doença, especialmente em pessoas que ainda não tiveram o sorotipo que está circulando", explica o médico.
Segundo ele, os focos do mosquito no Ceará nunca foram definitivamente eliminados, voltando a aparecer poucos meses após as ações de agente de endemias. As caixas d'água, por exemplo, ainda representam um desafio para parte da população que não segue as recomendações de mantê-las tampadas.
A incidência no Ceará, conforme levantamento do Ministério da Saúde, é de 22,4 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, e, até o dia 16 de março, não foram registrados óbitos pela doença.
Com informações do Diário do Nordeste.
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