Os presídios federais de Mossoró (RN) e Porto Velho, capital de Rondônia, terão segurança das Forças Armadas durante os próximos 12 dias. A decisão consta de decreto publicado pelo governo federal nesta quarta-feira (13), com a transferência de 22 presos do PCC, entre eles integrantes da cúpula da maior facção criminosa do país, como o chefe Marcola.
Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), o decreto autoriza o emprego dos militares para a proteção do perímetro de segurança das unidades prisionais em um raio de dez quilômetros a partir do muro externo.
O decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) tem validade desta quarta até 27 de fevereiro.
Agentes penitenciários do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) auxiliam o trabalho entre as forças de segurança pública de cada estado e as Forças Armadas.
Os integrantes da facção estavam no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau (a 611 km de São Paulo). Eles foram levados para o aeroporto de Presidente Prudente, cidade a cerca de 60 km, de onde saíram em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para os presídios.
A mudança é considerada pelo governo paulista desde o final do ano passado, e chegou a causar um racha interno na administração Márcio França (PSB). Parte das autoridades responsáveis defendia a transferência, enquanto outros tinham o receio de retaliação por parte da facção, como ocorrido em 2006.
A transferência foi determinada após a descoberta no ano passado de um plano para o resgate de detentos no oeste paulista, que incluía mercenários, helicópteros e um caminhão blindado. Em dezembro, foram interceptadas cartas em que Marcola pedia a morte do promotor que pediu a transferência para presídios federais.
O comando da facção criminosa é colocado sob a responsabilidade federal após anos de expansão de seu domínio pelo país e internacionalmente. O PCC fez aliança com a segunda maior facção do Rio de Janeiro, a ADA (Amigos dos Amigos) para diminuir o espaço da maior organização criminosa local, o Comando Vermelho -antigos aliados.
A facção paulista expandiu seus negócios criminosos com a prática de mega-assaltos a transportadoras de valores pelo interior do país e até mesmo no Paraguai. Nos últimos meses, dois responsáveis pelo tráfico de drogas na região da fronteira foram presos, um em julho e outro no dia 4 deste mês.
A guerra com outras facções no país ocorre tanto nas ruas, como em Joinville (SC), como dentro de presídios. Em janeiro de 2017, massacres deixaram ao menos 126 detentos mortos em Manaus, Boa Vista e na região metropolitana de Natal. Foram 67 mortos no Amazonas, 33 em Roraima e 26 no Rio Grande do Norte.
Em 2006, a transferência de integrantes da liderança do PCC para o presídio de segurança máxima em Presidente Venceslau causou insatisfação na facção. Nos dias que se seguiram, prédios das forças de segurança paulista foram alvos de ataques e os presídios tiveram mais de 80 rebeliões.
No total, 59 agentes foram mortos. Em reação às mortes policiais, uma tropa de encapuzados foi às ruas e promoveu uma matança que vitimou 505 civis. Com informações da FolhaPress.
Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), o decreto autoriza o emprego dos militares para a proteção do perímetro de segurança das unidades prisionais em um raio de dez quilômetros a partir do muro externo.
O decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) tem validade desta quarta até 27 de fevereiro.
Agentes penitenciários do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) auxiliam o trabalho entre as forças de segurança pública de cada estado e as Forças Armadas.
Os integrantes da facção estavam no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau (a 611 km de São Paulo). Eles foram levados para o aeroporto de Presidente Prudente, cidade a cerca de 60 km, de onde saíram em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para os presídios.
A mudança é considerada pelo governo paulista desde o final do ano passado, e chegou a causar um racha interno na administração Márcio França (PSB). Parte das autoridades responsáveis defendia a transferência, enquanto outros tinham o receio de retaliação por parte da facção, como ocorrido em 2006.
A transferência foi determinada após a descoberta no ano passado de um plano para o resgate de detentos no oeste paulista, que incluía mercenários, helicópteros e um caminhão blindado. Em dezembro, foram interceptadas cartas em que Marcola pedia a morte do promotor que pediu a transferência para presídios federais.
O comando da facção criminosa é colocado sob a responsabilidade federal após anos de expansão de seu domínio pelo país e internacionalmente. O PCC fez aliança com a segunda maior facção do Rio de Janeiro, a ADA (Amigos dos Amigos) para diminuir o espaço da maior organização criminosa local, o Comando Vermelho -antigos aliados.
A facção paulista expandiu seus negócios criminosos com a prática de mega-assaltos a transportadoras de valores pelo interior do país e até mesmo no Paraguai. Nos últimos meses, dois responsáveis pelo tráfico de drogas na região da fronteira foram presos, um em julho e outro no dia 4 deste mês.
A guerra com outras facções no país ocorre tanto nas ruas, como em Joinville (SC), como dentro de presídios. Em janeiro de 2017, massacres deixaram ao menos 126 detentos mortos em Manaus, Boa Vista e na região metropolitana de Natal. Foram 67 mortos no Amazonas, 33 em Roraima e 26 no Rio Grande do Norte.
Em 2006, a transferência de integrantes da liderança do PCC para o presídio de segurança máxima em Presidente Venceslau causou insatisfação na facção. Nos dias que se seguiram, prédios das forças de segurança paulista foram alvos de ataques e os presídios tiveram mais de 80 rebeliões.
No total, 59 agentes foram mortos. Em reação às mortes policiais, uma tropa de encapuzados foi às ruas e promoveu uma matança que vitimou 505 civis. Com informações da FolhaPress.
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