De acordo com informações do Ministério da Saúde, o número de casos prováveis de dengue no estado do Ceará cresceu 41,1% em comparação com os primeiros meses de 2018. Até o último dia 2 de fevereiro, o estado notificou 505 casos da doença. No mesmo período do ano passado, foram registrados 358 casos de dengue.
O Ministério revela ainda que o Ceará não registrou óbitos em decorrência da doença neste ano. Ao contrário da dengue, outras arboviroses reduziram a quantidade de casos no mesmo período. Chikungunya diminuiu de 217 para 97; e Zika caiu de 12 para zero casos.
“Os dados epidemiológicos alertam para a necessidade de intensificação das ações de eliminação dos focos do Aedes aegypti em todas as regiões. São ações que envolvem gestores estaduais, municipais e Governo Federal, e a população”, comenta a Pasta.
O Ministério reforça que “é essencial fazer do combate ao mosquito uma rotina de toda a sociedade em qualquer época do ano, embora, o verão seja a estação mais propícia para a proliferação do vetor”. As medidas a serem adotadas são simples, porém, eficientes, como “manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; e acondicionar pneus em locais cobertos”, complementa o Ministério.
Sintomas
A importância de atenção à saúde precisa ser reforçada, pois “a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave”, revela a Saúde. “Neste último caso pode levar até a morte”, complementa.
“Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele”, destaca.
“Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)”, finaliza o Ministério.
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