Melão de São Caetano |
Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no
metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas
substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já
falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o
resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar
sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta
eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no
câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.
A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo
(Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como
melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um
potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de
cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em
90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta
natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que
simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários
caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo
de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do
açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro
“sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a
humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus
tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os
alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer
tão letal.
O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou
o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes.
Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor
associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.
A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um
adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias
farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o
mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos
como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem
precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph.
D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando
primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois
experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem
6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando
por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o
volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil
medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no
crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios
existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é
amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias,
pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser
multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico,
desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes,
alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio,
e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.
Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que
utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um
excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode
encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online. Fonte:
eCycle
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