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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

76 HOMICÍDIOS: CARNAVAL 2015 SUPERA O DO ANO PASSADO EM VIOLÊNCIA.


Um dos casos ocorreu no bairro Monte Castelo, onde a vítima Carlos Eduardo de Sousa Pires, de 18 anos, foi morta com nove tiros
FOTO: CID BARBOSA
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou durante coletiva na tarde ontem, o balanço do Carnaval 2015 em relação aos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. O resultado final foi de 76 mortes, no período de sexta-feira (13), a partir das 18 horas até as 05h59min da quarta-feira (18). O número representa um aumento de 7% se comparado com igual período do ano passado.
Segundo o balanço final da SSPDS, Fortaleza contabilizou 25 CVLIs. Na Região Metropolitana um total de 13 homicídios; no Interior Norte o número permaneceu em 15; e no Interior Sul o registro foi de 23 mortes.
Comitiva
Em Fortaleza e RMF os números de mortes foram iguais a 2014. No interior Norte diminui em um caso, mas no Interior Sul a alta foi de 35%.

Segundo o coronel PM Lauro Prado, secretário adjunto da SSPDS, uma comitiva formada pelo secretario de Segurança, Delci Teixeira, comandante da PM, coronel Giovani Pinheiro e do delegado Geral de Polícia Civil, Andrade Júnior, foram até a Região para discutir estratégias de como minimizar a violência. Entre os municípios da Região Sul, está Quixeré, que teve um dos carnavais mais violentos do Estado, com a morte de quatro pessoas e duas lesões a bala durante o período, em situações diferentes.

Em relação a apreensões de armas, o balanço foi de 75 armas, sendo 22 % maior do que em 2014. Somente em Fortaleza, o número de armas encontradas pela Polícia foi de 24 e RMF 11. O Interior Sul contabilizou 21 e Interior Norte 19 e RMF 11. 522 autos de prisão e apreensão em flagrante foram registrados no período, representando uma diminuição de 4 % em relação ao número de pessoas detidas durante o Carnaval de 2014.

Fonte: DN

Afinal, o que é a inveja?

Inveja, palavra proveniente do latim invidĭa, significa o desejo de obter algo que outra pessoa possui e que você não tem. Representa a tristeza ou o pesar pelo bem alheio.

De acordo com o psicoterapeuta e escritor José Luis Cano, a inveja nada mais é do que “um fenômeno psicológico muito comum que causa um grande sofrimento para muitas pessoas, tanto para os invejosos como para suas vítimas. Ela pode ser explícita e transparente, ou formar parte da psicodinâmica de alguns sintomas neuróticos. Em todos os casos, a inveja é um sentimento de frustração insuportável perante algum bem de outra pessoa, causando o desejo inconsciente de danificá-lo”.

Cano também afirma que um indivíduo invejoso é um ser insatisfeito, seja por imaturidade, repressão, frustração, etc. No geral, essas pessoas sentem, consciente ou inconscientemente, muito rancor contra outros que possuem algo que elas também desejam, mas que não podem obter ou não querem desenvolver (belezadinheiro, sexo, sucesso, poder, liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade).

É por isso que o invejoso, ao invés de aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem-no da sua privação. Em outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente que, em vez de lutar por seus anseios, prefere eliminar a concorrência.

A inveja tem inúmeras formas de expressão: críticas, ofensas, dominação, rejeição, difamação, agressões, rivalidade, vinganças. O psicoterapeuta espanhol José Luis Cano assinala que “na escala individual, a inveja costuma ser parte de muitos transtornos psicológicos e de personalidade; nas relações profissionais e de casal, ela está envolvida em muitos conflitos e rupturas; e na escala social e política, sua influência é imensa”.

Já o catolicismo considera a inveja como um dos sete pecados capitais, uma vez que ela constitui a fonte de outros pecados. O invejoso deseja ter algo que o outro possui, sem se importar em prejudicar a outra pessoa, para obter esse bem. Para o cristianismo, esse sentimento baixo e ignóbil é inaceitável, já que cria uma situação que causa infelicidade e dor para o outro indivíduo.

O poeta italiano Dante Alighieri, na sua obra o Purgatório, o segundo dos três cantos da Divina Comédia, define a inveja como “amor pelos próprios bens pervertido ao desejo de privar a outros dos seus”. O castigo para os invejosos era ter seus olhos fechados e costurados com arame, para que eles não vissem a luz (porque haviam tido prazer em ver os outros sofrerem).

Então, se você deseja ver mais sobre como a inveja extrema corrompe almas, até levar homens e mulheres a cometer os crimes mais terríveis, não perca nesta semana o episódio de Pecados Mortais, quarta às 22h.

Fontes consultadas:
http://www.psicodinamicajlc.com/articulos/jlc/020.html
http://definicion.de/inveja/
http://www.actiweb.es/conocimientointerior/pecados_capitales.html

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