
Com nove homicídios em seis bairros, o mês de abril teve nove assassinatos a menos que março ou 50% de decréscimo. Já na comparação com abril de 2023 foi um a menos ou 10% inferior aos 10 homicídios. Assim, são 4 homicídios em janeiro, 6 em fevereiro, 18 em março e 9 no mês passado.
Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em abril os bairros onde houve o registro de homicídios foram Franciscanos, João Cabral e Pirajá (02 cada ou uma participação individual de 22% do total no mês), além do Triângulo, Socorro e Jardim Gonzaga com um cada. No acumulado do ano, o bairro João Cabral segue como o mais violento com oito homicídios de um total de 37 ou 21,6% da matança em Juazeiro.
O mês de abril fez o ano ficar um pouco menos violento. Em 2023, eram 33 homicídios contra 37 este ano ou quatro a mais representando um acréscimo de 11% na violência. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:
Dia 07 – Daniel Marcos Silva de Araújo, de 17 anos, que residia na Travessa Moisés Fernandes (Timbaúbas) e era artesão, foi morto com quatro tiros à queima-roupa quando pedalava sua bicicleta sobre a Praça dos Franciscanos do lado da Rua Monsenhor Esmeraldo. O mesmo era baiano e estava há alguns dias em Juazeiro.
Dia 10 – Márcio, de 27 anos, que residia no bairro João Cabral, que estava desaparecido há dois meses, foi assassinado e teve o corpo “desovado” e a ossada encontrada numa cacimba na Subestação da Enel na Avenida Leão Sampaio no bairro João Cabral. Pefoce ainda aguarda confirmação da identificação por meio de exame de DNA.
Dia 11 – Willian José da Silva, de 22 anos, que residia na Rua Joaquim da Rocha (Pirajá), foi morto a tiros dentro de casa num duplo homicídio que teve a sua namorada Cícera Vitória Gomes do Nascimento, de 19 anos, como a outra vítima. Ele respondia por crimes de tráfico de drogas, porte de arma, receptação e já tinha sido vítima de duas tentativas de homicídios em abril de 2016 quando foi sequestrado por três homens e esfaqueado em Barbalha e, em outubro de 2017, baleado perto do Mercado do Pirajá.
Dia 11 – Cícera Vitória Gomes do Nascimento, de 19 anos, que residia na Avenida Paraíba (João Cabral), foi a outra vítima do duplo homicídio anterior na Rua Joaquim da Rocha (Pirajá). Ela aparecia em procedimento como testemunha de uma tentativa de latrocínio no dia 30 de março de 2021 na Avenida Carlos Cruz (Santa Tereza) tendo como autor o seu namorado e a mesma dirigia o carro que deu fuga.
Dia 14 – Ronaldo José Queiroz da Silva, de 39 anos, que residia na Rua Beata Maria de Araújo perto da garagem da Viação Pernambucana (João Cabral), foi morto a tiros. Ele teve a casa invadida por dois homens que arrombaram a porta e adentraram o imóvel indo direto ao quarto onde o mataram Ronaldo. Ele respondeu apenas um procedimento por crime ambiental.
Dia 17 – José Kaio Alves Silva, de 18 anos, o “Gringo”, que residia na Rua Manoel Casimiro (Triângulo), morreu no HRC três horas após ser baleado na Rua Chanceler Edson Queiroz naquele bairro. Era usuário de drogas e tornou-se testemunha do tráfico de substâncias entorpecentes.
Dia 20 – Ramon Pereira Magalhães, de 28 anos, o “Ramonzinho”, que residia na Rua Sara Bezerra de Melo (Salgadinho), morreu no HRC. Na madrugada de quarta-feira (17) ele foi lesionado a tiros na Rua Alencar Peixoto perto da Praça Cônego Climério no Socorro. O mesmo era usuário de drogas e respondia por furto e contravenção penal.
Dia 23 – Emanuel Tomaz da Silva, de 29 anos, que residia na Rua São Geraldo (Franciscanos), foi morto a tiros perto de sua casa. Moradores próximos disseram terem ouvido apenas os estampidos de arma de fogo e, ao saírem, já se depararam com o homem morto o qual não respondia procedimentos criminais.
Dia 29 – Maria Janaína dos Santos Alves, de 44 anos, que residia na Rua Gonçalo Alves de Paiva (Jardim Gonzaga) e era agente de saúde, foi morta com um tiro durante assalto na Rua Maria Diva de Carvalho naquele bairro. Ela seguia para casa após pegar a filha na rodoviária quando foram abordadas por dois homens noutra moto. Um deles foi preso no caso Diassis Alex dos Santos Vieira, de 26 anos, o “Xela”, na sua casa na Rua Sebastião Mariano com a moto usada no crime e já responde por três assaltos. O autor do disparo é “Yago”, ou “Veneno”.
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