Exatos 20 anos atrás, em 21 de fevereiro de 2004, todos os 42 passageiros de um ônibus da extinta empresa Viação Itapemirim, que se deslocava do Terminal Rodoviário João Thomé, em Fortaleza, no Ceará, para Salvador, na Bahia, viveram a pior e última madrugada de suas vidas.
Muitos deles planejavam aproveitar o Carnaval baiano, mas tiveram o objetivo interrompido pelo que ficou conhecido como um dos piores acidentes rodoviários que já aconteceram em estradas federais do Brasil.
De acordo com reportagens publicadas pelo Diário do Nordeste à época, o ônibus, de placa MRD-4215, conduzido pelo motorista Paulo Lima Monteiro, de 43 anos, trafegava pelo quilômetro 456 da rodovia BR-116, na altura do município de Barro, a mais de 300 quilômetros da Capital, quando saiu da pista e mergulhou no açude Cipó.
Como o veículo era equipado com ar-condicionado, todas as janelas estavam lacradas no momento da queda, o que dificultou que os passageiros — incluindo o motorista — conseguissem sair e nadar para a superfície. Todos, a maioria homens, morreram afogados.
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