A efetividade das duas doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra o desenvolvimento da Covid-19 pode variar de 85% a 90%, conforme análise divulgada nesta quinta-feira (20) pela Public Health England (PHE), a agência pública de saúde da Inglaterra.
As informações são do jornal O Globo. Segundo a PHE, essas são as primeiras descobertas sobre a efetividade das duas aplicações do imunizante no mundo real. No entanto, os resultados ainda seriam inconclusivos, necessitando de mais evidências.
No Brasil, a vacina da AstraZeneca é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outro estudo já havia mostrado que o imunizante reduziu 95% das mortes na Itália. Apesar dos resultados positivos, o uso da AstraZeneca foi suspenso para grávidas e puérperas desde o último 17 de maio, no Brasil.
A decisão foi tomada após um caso suspeito de síndrome de trombose com trombocitopenia em uma gestante que teria foi imunizada, no Rio de Janeiro. A relação do óbito com a vacina ainda é investigada.
Nesta quarta-feira (19), contudo, o Ministério da Saúde recomendou que grávidas que receberam a primeira dose esperem até o fim de gestação e do período puerpério - ou seja, até 45 dias pós-parto - para completar o esquema vacinal com a segunda aplicação.
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