Nos últimos meses, o ministro Edson Fachin tomou para si o papel de defesa do STF (Supremo Tribunal Federal) — que tem sido cada vez mais atacado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores.
De sua residência em Curitiba, em entrevista à coluna por videoconferência, Fachin diz que está preocupado com o ressurgimento do populismo no Brasil. Acredita que o momento é "difícil e grave". E considera "lamentável" a participação de Bolsonaro em manifestações que pedem o fechamento do Supremo.
O ministro vai presidir o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por seis meses no ano que vem. Em agosto, passará o bastão a Alexandre de Moraes, que comandará as eleições.
Para Fachin, é um atentado contra a democracia a fala de Bolsonaro de que não aceitará qualquer resultado nas urnas que não seja sua vitória. Mas o ministro não reserva apenas críticas ao mandatário. Ele concorda com a proposta de Bolsonaro de restringir à Justiça o poder de remover conteúdos e usuários de redes sociais.
Uol
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