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domingo, 22 de julho de 2018

Pesquisa revela que 72% dos brasileiros têm distúrbios do sono

Na América Latina, as pessoas estão conscientes do impacto do sono sobre sua saúde, no entanto, a maioria delas dorme menos do que a quantidade recomendada, em média sete a nove horas, e sem obedecer a um horário fixo. No Brasil, 72% das pessoas sofrem de condições que afetam negativamente o sono, tais como insônia, ronco, apneia, narcolepsia ou síndrome das pernas inquietas. As constatações foram reveladas no estudo “Dormir bem, bom para a saúde: um olhar global sobre a nossa persistente falta de sono”.

Reconhecer, mas sem priorizar

O sono é mencionado como um hábito que afeta a saúde geral e o bem-estar no Brasil (68%) e Argentina (54%), e está entre os principais fatores na Colômbia (61%) e México (74%), juntamente com a prática de exercícios físicos e segurança financeira. No que se refere a manter horários regulares, o estudo da Royal Philips afirma que menos de 50% das pessoas na América Latina têm horário fixo para dormir.

Por exemplo, no Brasil apenas 44% dos entrevistados têm um horário estabelecido para dormir e sentem mais culpa se não praticarem exercícios (59%) do que se não dormirem bem.

A pesquisa foi realizada em 13 países, incluindo Argentina, Brasil, México e Colômbia.

Prevalecem os desafios

Preocupações da vida cotidiana estão entre as principais razões a que as pessoas atribuem a perturbação do sono. Na região, estes números estão acima da média global, com uma média de 45% de preocupações financeiras e 36% de preocupações de trabalho contra 34% e 29%, respectivamente.

Outra constatação importante é a perturbação do sono relacionado ao uso de tecnologias como a televisão em interrupções e distrações com redes sociais e dispositivos móveis. Os países da América Latina mencionaram isso com muito mais prevalência do que o resto dos países com 37% para o Brasil contra a média global de 26%.

Com apenas uma noite mal dormida, os entrevistados mencionaram cansaço (56%), falta de concentração (45%) e dores físicas como dor de cabeça, pescoço e cólicas (43%) como resultado disso. Com informações do Diário do Nordeste.

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