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sexta-feira, 10 de julho de 2015

MEC autoriza 2 mil vagas de medicina para ensino privado


Coletiva de imprensa com os ministros da Educação e da Saúde (Foto: Gabriel Luiz/G1)

Dez por cento das vagas devem ser concedidas com bolsas voltadas para estudantes de baixa renda.

A medida faz parte do programa Mais Médicos e tem o objetivo de garantir atendimento a 36 municípios considerados prioritários pelo governo.

As cidades foram selecionadas em setembro do ano passado. Todas elas têm pelo menos 70 mil habitantes e não ofereciam a formação médica, segundo o governo.

Em setembro, uma lista de 39 municípios foi anunciada, mas, segundo o MEC, três deles (São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Limeira, em São Paulo, e Tucuruí, no Pará) foram retirados da lista por não atenderem aos critérios de qualidade.

A abertura dos cursos entra na meta do governo federal de criar 11,5 mil novas vagas em cursos de medicina em todo o Brasil, incluindo instituições de ensino superior públicas e privadas.

Veja onde estão os 39 municípios que receberão novos cursos de medicina (Foto: Reprodução/CartoDB)"É uma nova maneira de desenvolver o processo de regulação de ensino superior", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

"O Mais Médicos se consolida não apenas como um projeto emergencial para atender o setor da saúde. É uma política estruturante da formação médica no Brasil."

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou que, com as 2.290 vagas anunciadas nesta sexta-feira, o governo totaliza cerca de 7.600 novas vagas de graduação em medicina no Brasil até 2016.

Nesta conta estão outras 5.306 já foram autorizadas pelo MEC, sendo 1.690 em 23 cursos da rede pública e 3.616 na rede privada. A meta do governo também inclui a criação de 12.372 vagas em residência médica até 2018.

Segundo ele, a medida deve levar atendimento médico para o interior do país. "As capitais sempre tiveram mais vagas que o interior", afirmou. A meta é criar 16 mil vagas no interior do país. Nas capitais, são 10,6 mil vagas. "Começa a abrir uma vantagem no interior. Temos aí um avanço", disse.

G1

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