O governo federal cancelou uma reunião com a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas e demais representantes dos caminhoneiros. O encontro com a categoria deveria acontecer nesta quinta-feira (28). Sendo assim, os motoristas devem manter a próxima greve dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro.
Nereu Crispim (PSL-RS), deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, diz que o cancelamento da reunião se deve a um ruído na comunicação sobre quem participaria do encontro. Em defesa, o governo disse o Crispim quis 'transformar o evento em algo maior do que seria' ao anunciar a presença de ministros.
Representantes de caminhoneiros dizem que esta greve terá força no município de Santos, em São Paulo. Luciano Santos, presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) afirma que, caso não haja resposta efetiva do Governo quanto aos direitos dos caminhoneiros autônomos, a partir do dia 1°, o Brasil ficará parado. A greve tem previsão para durar 15 dias.
Bolsonaro chegou a anunciar na última semana um 'Auxílio Diesel' de R$ 400, para cerca de 750 mil caminhoneiros , até o final de 2022. No entanto, a bolsa é vista como insuficiente e incapaz de desmobilizar a categoria, que diz que, com o atual valor do diesel, R$ 400 é muito pouco.
Fonte: Yahoo Notícias
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