De 1º de janeiro até essa segunda-feira, 29, duas centenas de cearenses morreram em seus lares em decorrência da Covid-19. Até a semana anterior, foram 124 óbitos domiciliares e 76 destes eram pessoas pretas ou pardas, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa) na sexta-feira, 26. Assim, seis em cada 10 óbitos domiciliares pelo novo coronavírus em 2021 foram entre negros.
O boletim informa ainda que a faixa etária mais acometida foi a acima de 80 anos (56 óbitos), seguida daqueles entre 70 e 79 anos e da população entre 40 e 59 anos - cada um desses grupos com 23 óbitos domiciliares registrados. Já o intervalo médio entre a data do início dos sintomas e o óbito foi de 7,5 dias.
Em Fortaleza, os óbitos domiciliares são diários. Nos 88 dias contabilizados pelo IntegraSUS, atualizado às 9h13min de hoje, 114 fortalezenses não resistiram e morreram em casa. A Capital é seguida por Caucaia, que registrou 13 mortes domiciliares neste ano.
Mudança
Durante os 10 meses de pandemia em 2020, foram 525 óbitos domiciliares em todo o Estado - o equivalente a 12 cearenses morrendo em casa a cada semana devido à Covid-19. Nos últimos três meses, são 16 mortes por semana.
Diante da agressividade da doença, as recomendações hoje são diferentes de um ano atrás.
No início da pandemia, a orientação das autoridades de saúde era de que pacientes só procurassem uma unidade de atendimento quando apresentassem falta de ar. Atualmente, o indicado é procurar atendimento o mais rápido possível, logo no primeiro dia de sintomas gripais, para receber as primeiras orientações e realizar o teste.
Com informações do O Povo.
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