O Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deixa oficialmente o cargo no Ministério da Saúde nesta segunda-feira, confirmando decisão tomada em 14 de abril, pouco antes da demissão de Henrique Mandetta do comando da pasta. A pedido do ex-ministro, Oliveira concordou em permanecer na função durante a transição, mas havia acertado com o então ministro Nelson Teich sua saída, logo após as férias. O epidemiologista retornará a sua função de servidor do Hospital das Forças Armadas - HFA.
Wnderson de Oliveira foi o principal formulador da política de combate ao coronavírus da gestão Mandetta. Ao lado do então ministro, foi responsável pela rotina de acompanhamento da epidemia e pela padronização da orientação a estados, municípios e à população em geral, que ficou documentada nos Boletins Epidemiológicos expedidos pelo ministério. Tornou-se o porta-voz da pasta, ao lado do secretário executivo, João Gabbardo dos Reis, na primeira fase da propagação da doença, assumindo comunicação diária com a população por meio de coletivas de imprensa.
Desde a saída de Mandetta, seu sucessor, Nelson Teich, e agora o interino, general Pazuello vem promovendo a substituição de vários servidores do Ministério da Saúde por quadros militares. Já passam de 12 os representantes das forças armadas em funções diretas e de comando, ao lado de Pazuello. Ainda não há informações sobre quem assumirá a tarefa de Wanderson Oliveira. O atendimento aos jornalistas durante as entrevista coletivas tem sido feito por Eduardo Macário, Diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não-Transmissíveis.
Com informações R7
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