O Governo Bolsonaro encerrará o programa Mais Médicos e criará um novo projeto para levar profissionais para regiões mais distantes dos grandes centros. A informação foi confirmada pela secretária de gestão no trabalho e educação em saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Os médicos que trabalham pela iniciativa manterão o posto até o fim do contrato. As informações são do El País.
O programa foi iniciado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2013. Recebeu críticas por fazer parceria com o Governo de Cuba, que detinha parte do salário dos profissionais que atuavam no Brasil. O acordo foi firmado com a Organização Pan Americana da Saúde (OPAS). Após a eleição, Bolsonaro anunciou que os médicos cubanos deveriam validar seus diplomas para continuar no Brasil, gerando uma crise com o governo cubano, que decidiu romper a parceria e levar os profissionais.
Com a saída, diversos municípios ficaram sem atendimento. O Governo Temer e a atual gestão abriram chamadas para preencher cerca de 8.500 vagas, mas 1.462 ainda permanecem em aberto.
De acordo com Mayra, a ideia é substituir o Mais Médicos por um plano de carreira que atenda as regiões que mais precisam, despertando o interesse dos profissionais. "Todas as vagas do atual edital foram completadas por brasileiros inscritos. E esse deverá ser o último edital do programa, que será substituído pela carreira federal em áreas de difícil provimento e que está em elaboração", afirmou Mayra Pinheiro. O pedido era feito por entidades médicas.
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