O corte foi pensado como uma sinalização de que o vice-presidente está se empenhando em reduzir os gastos do governo.
Os aliados de Temer veem a medida com preocupação, embora apoiem. O entorno do vice acha que a ideia de corte somado à nomeação de um time de figurões em sua cota pessoal, pode criar empecilhos para abrigar indicações de partidos aliados, dificultando a solidificação de uma base na Câmara.
De acordo com informações em publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira, 27, a respeito da participação de aliados no possível governo Temer, um articulado muito próximo ao vice-presidente teria dito: “Terão de se contentar com menos”.
Apesar da prioridade nos planos de Temer ser a redução ministerial, estima-se que ele só conseguirá cortar no máximo sete pastas, algumas serão fundidas com pastas atuais e muitas delas continuarão com a mesma estrutura.
Os apoiadores de Temer dizem que seu governo terá como base: enxugamento do Estado, transparência e ações realistas. Quanto a busca pela transparência, Temer tem se inspirado no modelo da Controladoria-Geral da Prefeitura de São Paulo, criada pelo petista Fernando Haddad, em 2012.
A medida é uma espécie de ação necessária em contrapartida aos escândalos recente. O intuito é, literalmente, vender para o empresariado brasileiro um ambiente com ideais condições para negócios.
Com informações do jornal Folha de São Paulo
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