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Nos últimos dias de confinamento no "Big Brother Brasil 16", Ronan chamou atenção pela insistência em querer roubar um selinho de Munik. Ao saber que seus atos foram classificados como assédio, o terceiro colocado da disputa se mostrou incomodado.
- Se pareceu isso, uma coisa cruel ou um abuso, eu realmente fico envergonhado. Não era esse o intuito. Principalmente com ela, que eu gosto muito - desculpou-se o estudante, que não vê futuro numa possível relação: - Eu sei que não daria certo, eu e ela. Porque nós pensamos muito diferente, somos dois gatos de rua brigando pelo mesmo prato de ração. E cada um vê o prato de um jeito. Mas eu tenho certeza que ela me faria extremamente feliz e eu a ela.
Ele, aliás, disse que já imaginava que a amiga levaria o prêmio maior da competição:
- Quem me acompanhou por algum tempo me viu falando que eu diria para ela que apenas uma pessoa tinha sido coerente até o final, que não tinha mudado. Eu mudei, todo mundo mudou. Eu entendi que era um jogo cruel desde o começo, no estilo "Jogos vorazes". Eu estava disposto a fazer muita coisa, mas a Pequi, não. Foi assim do início ao fim. Fala a verdade.
Tocando no assunto mudança, Ronan explicou porque virou outra pessoa após a primeira semana de confinamento, quando foi acusado de querer manipular votos.
- O Renan falou comigo um dia, na piscina, que todo "BBB" tem um negão que é engraçado. Eu não entrei aqui para ser apenas esse cara. Não me arrependo de ter mudado, e cheguei bem longe mesmo assim - explica o ex-brother, que diz qual seu maior sonho: - Sempre quis ser conhecido pela forma como eu penso, pelo que eu falo. E não pelo: "Lá vem um negão que vai levantar o meu sofá". É gostoso falar com as pessoas. O Antoine de Saint-Exupéry escreveu em "O pequeno príncipe": "vivi só sem ninguém razoável para conversar". Eu quero ser alguém razoável para conversar.
Amizades
As falar das relações que criou no confinamento, ele ressaltou que fez três amigos: Geralda, Munik e Ana Paula.
- Ana Paula é sister. Ela foi a única que ficou ao meu lado. Espero que a gente possa ser amigo aqui fora, porque nosso mundo é muito diferente - avalia Ronan, que revela ter se arrependido de indicar Harumi na primeira semana: - Mesmo ela sendo uma participante forte. Sei disso porque a gente falou sobre a "A arte da guerra" e ela comentou sobre o "Gorin no sho". Pensei na hora que estava perdido, que ela iria ganhar o jogo. Mas eu teria deixado ela. Teria sido gracioso e a casa ficaria mais chique.
A decepção foi mesmo com Daniel:
- Durante todo o tempo ele falou que era da paz, Osho, meditação... Eu também medito, só não fiz isso lá dentro porque seria muito Miss Brasil. Eu já tinha levado "O pequeno príncipe". E na cozinha um dia ele me falou: "Lá fora eu teria resolvido de outro jeito".
Prêmio e família
Sem ter conquistado nenhum prêmio em provas, ele saiu da casa com R$ 50 mil no bolso e ainda não sabe o que fazer com a grana.
- Com o R$ 1,5 milhão eu sabia. Podia comprar um apartamento, investir, comprar um terreno e construir casas com a ajuda de duas amigas, ajudar meus pais e investir para multiplicar - listou Ronan, que se emociona ao lembrar da família adotiva: - Meu pai e minha mãe, Gilberto e Maria, são as pessoas mais importantes da minha vida. Para eles que eu quero mostrar que eu me tornei aquela pessoas que eles queriam que eu fosse.
Já da família biológica, que não foi à eliminação, só restaram lembranças ruins.
- Não tenho nada deles. Foi muito sofrimento. Me ensinaram muito sobre a vida, mas a parte ruim. Tenho meus irmãos, mas não os procuro porque morro de medo de encontrar uma com dois filhos. Ela me pede ajuda e eu não tenho como ajudar. Vão ficar quatro pessoas com fome? Não gostaria de encontrá-los dessa maneira, sem condições.
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