O ex-presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Zé de Amélia, e a esposa, Mira Sampaio, continuam presos por tempo indeterminado. Uma recente visita de um interlocutor para negociar os termos de sua delação premiada ao Ministério Público Federal não surtiu efeito. Em troca das denúncias ligadas às fraudes na Câmara e na Prefeitura de Juazeiro, o casal receberia o direito de prisão domiciliar.
Na cadeia, a situação de Mira, sua esposa, não está das melhores. Com medo de represálias que possam surgir com as denúncias, Zé questionou sua integridade física e ainda propôs contar tudo o que sabe somente ao sair da cadeia. Com a proposta negada, o cárcere de ambos continua sem data certa para terminar.
O caso
O Ministério Público denunciou Zé de Amélia como líder da associação criminosa, autor de sete crimes: ordenação de despesa não autorizada, aumento de despesa de pessoal, falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiros. Além dele, foram denunciadas sete pessoas, dentre elas, Mirantecia Rodrigues Sampaio, conhecida como Mira Sampaio.
Nos dois processos (criminal e improbidade administrativa), os valores das fraudes (contratos com contracheques e declarações falsas) e desvios de recursos públicos alcançam a quantia de R$ 8,2 milhões, já tendo sido determinado o bloqueio pela Justiça somente na ação de improbidade administrativa do valor de R$ 3,1 milhões pelo juiz de Direito da 3ª Vara Cível.
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