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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Um mês após assassinato de vereador no Ceará, criminosos seguem foragidos

 Crime ocorreu próximo à residência da vítima - Dois homens foram vistos em uma picape efetuando os tiros - Ninguém foi preso

Vereador em exercício é morto com tiros de fuzil no Crato, na região Cariri do Ceará

Nesta sexta-feira (7) completa um mês do assassinato do ex-policial e vereador em exercício Erasmo Morais (PL) no Crato, na Região do Cariri. Ele foi atingido por vários tiros, e uma câmera de segurança flagrou o carro usado pelos suspeitos. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, nenhum dos criminosos envolvidos no assassinato foi preso.
No dia 23 de maio, o carro que teria sido usado na morte de vereador foi encontrado incendiado. O automóvel estava queimado e foi localizado na entrada do sítio Baixio do Muquém. A Perícia Forense do Ceará ainda investiga a possibilidade. Conforme as investigações, o carro estava na região do Cariri desde o dia 3 de maio, quatro dias antes do crime.
Segundo a Polícia Militar, o assassinato ocorreu por volta das 11h no Bairro Mirandão, próximo à residência do vereador. Testemunhas afirmaram para a polícia que dois homens em uma picape de cor branca efetuaram os disparos. Erasmo teria levado mais de 10 tiros.

Extorsão e associação criminosa - Erasmo Morais foi policial militar durante dois anos, mas teve a expulsão decretada por ser suspeito de extorsão e associação criminosa.
A Secretaria da Segurança Pública disse que ele foi excluído dos quadros da Polícia Militar em 1995, e depois foi recolhido ao Presídio Militar. Ele foi agente de segurança durante dois anos — após entrar na corporação em setembro de 1993.

Polêmica na Câmara de Vereadores - Em novembro de 2023, Erasmo se envolveu em uma confusão com a vereadora Mariângela Bandeira (PMN), na Câmara de Vereadores. O tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal.
No debate, uma ativista da causa animal foi contra. Porém, parlamentares pediram que ela explanasse o ponto de vista apenas na semana seguinte, o que deu início à confusão.
Erasmo Morais afirmou na época que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista dela, que recebeu apoio da vereadora Mariângela. O relato na época é de que o parlamentar durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora.

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