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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Técnica cearense, pele de tilápia será usada em animais feridos após enchentes no Rio Grande do Sul

 

Curativos de pele de tilápia, desenvolvidos por pesquisadores do Ceará, serão utilizados no tratamento de cavalos feridos nas enchentes no Rio Grande do Sul. As principais lesões foram causadas nas patas dos animais, pelo excesso de tempo que ficaram submersas na água.

O primeiro lote, com 70 unidades do insumo biológico, foi enviado ao Sul no início do mês, e mais 300 peles estão sendo preparadas pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (UFC) para possível novo envio ao estado gaúcho.

O médico Edmar Maciel, cirurgião plástico, coordenador geral da pesquisa da pele de tilápia e presidente do Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ), explica que a ajuda foi solicitada por uma veterinária da cidade de Nova Santa Rita (RS), a cerca de 20 km de Porto Alegre.

“Fomos procurados pra orientá-la sobre o uso de pele, porque ela estava com peles de rãs sendo utilizadas. Depois, em contato com a nossa veterinária Behatriz Odebrecht, ela nos falou que gostaria de ter a pele de tilápia, se seria possível”, relata Dr. Edmar.

Além do envio das peles – que “chegaram lá nessa segunda (10), porque o acesso está difícil” –, a equipe do pesquisador realizou uma capacitação online com os membros da clínica veterinária gaúcha para orientar sobre o uso da pele de tilápia nas feridas em cavalos por submersão.

Com informações do Diário do Nordeste.

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