O processo de esvaziamento do PDT do Ceará ficou ainda mais acelerado, nesta terça-feira (14), com a reunião comandada pelo senador Cid Gomes.
O encontro, realizado em Fortaleza, foi marcado pelo anúncio da debandada geral de prefeitos eleitos pela legenda em 2020.
O deputado estadual e Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Salmito Filho, disse que um total de 46 prefeitos pedetistas participaram da reunião.
A crise no PDT começou na pré-campanha de 2022 ao Governo do Estado e, nesse momento, chegou ao ápice com a saída em bloco de, pelo menos, 43 prefeitos filiados ao partido. Um dos símbolos da debandada é o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, irmão de Cid e Ciro.
Em 2020, o PDT conquistou 66 prefeituras, mas, com o rompimento da aliança com o PT em 2022, alguns gestores decidiram se desfiliar da agremiação para seguir orientação política do hoje Ministro da Educação, Camilo Santana (PT).
ESTRAGO SEM PRECEDENTE - O estrago no PDT terá ainda maior dimensão porque, além dos prefeitos, o partido perderá, também, dezenas de pré-candidatos a prefeito de cidades do Interior do Estado e da Região Metropolitana de Fortaleza.
O destino partidário dos prefeitos ainda é incerto, mas todos seguem a orientação dos deputados estaduais e federais que, também, estão deixando o partido.
Dez deputados estaduais e quatro deputados federais, além de três suplentes à Assembleia Legislativa e dois à Câmara Federal, receberam carta de anuência para deixar o PDT sem correr o risco de perder o mandato. O documento é, porém, contesto pela Executiva Nacional do partido que é comandada pelo deputado federal André Figueiredo. André integra o grupo liderado pelo ex-presidenciável Ciro Gomes.
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