O corpo da modelo e jornalista Lygia Fazio será velado nesta quinta-feira (1º/6). Ela morreu aos 40 anos depois de complicações hospitalares desenvolvidas após ter passado por um AVC. A saúde Lygia já havia sido tema de notícias em 2022, quando ela ficou mais de 100 dias internada por causa de problemas decorrentes da aplicação de PMMA no corpo. O PMMA é um plástico industrial que costuma ser usado em procedimentos estéticos, apesar dos altos riscos envolvidos na técnica.
“Infelizmente, nossa guerreira fez a passagem. Não é relevante explicar agora todos os detalhes. Respeitem a nossa dor”, comunicou a família no Instagram da influencer nesta quarta-feira (31/5). No mesmo perfil, vários amigos da modelo condenaram o uso de PMMA em intervenções estéticas.
“Até quando esses médicos assassinos vão colocar PMMA nas pessoas? Isso é crime, tem que ser proibido”, afirmou a jornalista e amiga de Lygia, Flavia Noronha.
Há três semanas, a família da modelo comunicou que um AVC havia limitado sua capacidade motora. Jornalista e ex-musa do Coritiba e da Acadêmicos do Grande Rio, mãe de dois meninos, Lygia passou por várias cirurgias para retirar três quilos de silicone industrial que tinham se espalhando em seu corpo.
O que é o PMMA?
O PMMA, o polimetilmetacrilato, é uma substância plástica que não pode ser absorvida pelo organismo. Por isso, a aplicação deste tipo de preenchimento não é recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBPC) para fins estéticos,
O produto é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para correções volumétricas no corpo de pessoas que sofreram deformações corporais decorrentes de doenças como a poliomelite.
No entanto, o uso estético no Brasil se popularizou especialmente para preenchimento dos glúteos. Os riscos do PMMA para fins estéticos, segundo a SBPC, são: Processos inflamatórios e infecciosos, necrose de pele e adjacências, cegueira, embolias e óbito.
Metrópoles
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