O Auxílio Emergencial se tornou um alento a milhares de brasileiros em tempos de crise em função da pandemia do coronavírus. Após nove meses de pagamentos no ano passado, o governo federal, diante de uma intensa pressão retomou o programa neste primeiro semestre de 2021 com quatro cotas mais reduzidas.
Embora o cronograma de pagamentos ainda esteja na metade, já existe uma pressão do Congresso Nacional para que haja uma nova extensão do benefício. O governo de Jair Bolsonaro, por sua vez, já avalia a possibilidade de esticar o programa por mais tempo e adiar a reforma do Bolsa Família, que estava prevista para ocorrer a partir de agosto. As informações foram reveladas pelo jornal “O Globo” neste sábado (22).
Com o cenário ainda delicado na luta contra a Covid-19, uma vez que índice de novos casos é alto e há um atraso na aplicação das vacinas, auxiliares do governo federal classificam a continuidade do benefício como a alternativa mais eficaz de melhorar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, bem como agradar parlamentares aliados.
Em pesquisa recente divulgado pelo “Datafolha”, o índice de aprovação do chefe do Executivo recuou seis pontos em relação ao último levantamento, chegando aos 24% – pior marca registrada desde o início de seu mandato.
Segundo o jornal “O Globo”, caso a situação econômica do país não avance, o Auxílio Emergencial pode ser esticado por até mais quatro parcelas.
Quem recebe hoje?
Segundo o cronograma da segunda parcela, a Caixa Econômica Federal (CEF) contemplará neste sábado (23) pessoas nascidas no mês de junho. O valor da cota será depositada na poupança digital para ser utilizado no aplicativo Caixa Tem para pagamentos de contas e realização de compras em estabelecimentos, como supermercados.
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