O governo do estado prepara pacote de mudanças drásticas na forma de gerir seus contratos. Está em discussão a digitalização dos processos, cujo modelo avaliado assemelha-se ao implantado pelos bancos. O secretário de Planejamento, Maia Júnior, antecipou sábado, para um grupo de empresários, que nove secretarias já trabalham com serviços de armazenamento de informações em nuvem, mas as mudanças ocorrerão em todo o governo.
A proposta foi encaminhada para a Assembleia Legislativa na semana passada e passa pelo fortalecimento da Empresa de Tecnologia da Informação (Etice). A companhia será a única supridora de informações e funcionará como uma grande integradora de serviços. A companhia já possui parcerias com grupos fortes como Amazon e Microsoft.
A ideia inicial é de fortalecimento da Etice, que foi retirada da lista de concessões, mas no futuro poderá ser privatizada. Três leis serão encaminhadas à Assembleia para regulamentar as mudanças, que devem gerar uma economia de R$ 400 milhões.
Lógica dos contratos
Os contratos do governo, a partir do ano que vem, deixarão de ser feitos dentro de um modelo de aquisição de serviços e passarão a ser apenas de fornecimento. Com isso, os fornecimentos serão contratados e pagos caso a caso.
Revisão de gastos básicos
O governo do estado está revendo gestão de gastos de “utilities”, o que inclui contas como água, energia, gás e transporte. Somente na área de enegia serão revistos 5.500 contratos.
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Até o horário de experiente dos servidores está sendo repensado, podendo terminar mais cedo, em torno de 17 horas. Só com ações como essas, as despesas podem ter uma redução de R$ 160 milhões. Outros gastos, como diz o secretário Maia Júnior, “serão cortados no pau”.
O POVO
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