As
imagens mostram um caso avançado de um paciente que contraiu Loíase,
uma doença séria, que pode chegar a atingir órgãos vitais se não for
tratada.
Loíase
é uma doença grave causada pelo nematódeo Loa loa. Ele pode ser
transmitido pelo mosquito do cavalo (Tabanus spp), dentre outros, e é
mais comum sua ocorrência em estações chuvosas nas florestas tropicais
na África Centra e Ocidental.
A
partir do momento que esses vermes alcançam a corrente sanguínea,
demoram alguns meses para se desenvolver e, logo em seguida, migram para
a região ocular. Ao chegar lá, os sintomas são bem incômodos: dor,
sensibilidade à luz e formação de pus, enquanto que o resto do corpo
também sente dor e um pouco de fadiga.
Se a infestação não for tratada, por se agravar e causar danos aos rins, pulmões, gânglios linfáticos e coração.
Quando
esses vermes estão em um estágio em que são capazes de serem vistos
pelo olho ou sob a pele, a cirurgia é a maneira mais fácil e segura de
retirá-lo. Usando um pouco de anestesia local, o cirurgião consegue
extrair o verme e trazer alívio imediato para a área. A parte mais
angustiante é que, mesmo com o olho dormente, a cirurgia é feita com o
paciente consciente, o pode provocar “desespero” em alguns.
Porém,
por mais que a cirurgia seja uma ótima opção, devido à localização
rural, onde a maioria dessas infecções ocorrem, o tratamento pode ser
complicado.
O procedimento cirúrgico é praticamente inviável e apenas dois medicamentos estão disponíveis: um só mata os vermes já adultos (albendazol),
enquanto o outro mata larvas e também alguns adultos
(dietilcarbamazina). Infelizmente, esse último aumenta o risco de
inflamação cerebral.
Confira o vídeo do procedimento cirúrgico:
Fonte: CDC
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