Entre os 9.658 profissionais da saúde contaminados pelo novo Coronavírus no Ceará, 9.041 conseguiram se recuperar da doença, conforme balanço na plataforma Integrasus. Embora sejam considerados grupo de risco pela aproximação necessária com os pacientes, a taxa de letalidade entre os trabalhadores da categoria é baixa no Estado, 0,2%. Ainda existem 6.154 casos em investigação.
No último dia 3 de junho, o Conselho de Enfermagem do Ceará (Coren) solicitou que a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) e os municípios realizassem testagem em massa entre os profissionais da área. “Diante dos casos assintomáticos, inclusive, é indispensável que façamos a testagem para identificar os profissionais que necessitam se isolar e tratar a Covid para terem sua recuperação favorecida”, justificou Ana Paula, presidente do Coren.
Segundo o Integrasus, técnicos de laboratórios, enfermeiros e médicos representam, respectivamente, a maioria dos casos confirmados. Confira a tabela:
PROFISSÃO QUANTIDADE %
Técnico ou auxiliar 2.834 29,2%
Enfermeiro 1.415 14,6%
Médico 1.130 11,6%
Agente comunitário 618 6,3%
Recepcionista 394 4,06%
Agente de endemias 242 2,50%
Técnico de laboratório 224 2,31%
Fisioterapeuta 203 2,09%
Condutor de ambulância 191 1,97%
Farmacêutico 181 1,87%
O método recomendado pera a testagem é o RT-PCR. O ofício determina, ainda, que comprovado o desenvolvimento de atividades na linha de frente de combate à pandemia, o profissional infectado tenha acesso à locais apropriados ao cumprimento da quarentena.
Estudo elaborado pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que somente 14,29% dos 1.456 profissionais da saúde entrevistados no país, se sentem preparados para atuar no combate à pandemia. A maioria, 64,97%, não sabem lidar com a crise sanitária e os demais evitaram se manifestar.
Com informações Cnews
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