Com a confirmação de 909 novas mortes nas últimas 24 horas, o Brasil chegou hoje a 41.828 óbitos causados pela covid-19 desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde. Com isso, superou o Reino Unido e agora é o segundo país do mundo com mais mortos pelo novo coronavírus.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os britânicos tiveram até hoje 41.566 mortes. Segundo balanço da OMS, o Brasil já ocupava a segunda posição no ranking de casos.
Segundo os dados do governo federal, o Brasil teve 25.982 novos casos de infecção por coronavírus registrados entre ontem e hoje. No total, há registro de 828.810 pacientes infectados com a covid-19 em todo o país.
Também segundo o boletim oficial do ministério, o país tem atualmente 421.919 casos em acompanhamento e já registrou 365.063 pacientes curados.
Brasil quadruplicou mortes em 33 dias
Ontem, os dados do Ministério da Saúde já indicavam que o país tinha quadruplicado o número de óbitos em pouco mais de um mês. O Brasil saltou de 10 mil para 40 mil mortes causadas pelo novo coronavírus em 33 dias.
Passaram-se 52 dias desde a primeira morte para que o país chegasse ao marco de 10 mil óbitos (entre 18 de março e 9 de maio) e pouco mais de mês depois isso para o ultrapassar os 40 mil mortos em decorrência da covid-19.
Bolsonaro incentiva ida a hospitais para checar ocupação
Em mais uma polêmica envolvendo a pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivou que as pessoas "arranjem um jeito" de invadir hospitais de campanha para checar a ocupação de leitos. A fala aconteceu durante uma live na noite de ontem.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu o presidente e disse que abre as portas dos hospitais do estado caso o chefe do Executivo deseje verificar a lotação.
Veículos se unem em prol da informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos de comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Com informações Uol Notícias
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