Haddad foi o último dos principais presidenciáveis a participar da série de entrevistas do telejornal mais visto do País. O motivo é que, só na última terça-feira, ele foi oficializado perante à Justiça Eleitoral como substituto do ex-presidente Lula, preso e condenado na Lava-Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Defesa
Haddad disse perdeu a reeleição à Prefeitura de São Paulo, em 2016, porque o eleitor "foi induzido a erro". Para ele, a crise daquele ano fez com que seu partido virasse "o demônio do País".
O candidato refutou o selo de candidato "poste", indicado pelo ex-presidente Lula, e disse que foi escolhido pelo padrinho, para disputar a prefeitura paulistana em 2012 porque foi "o melhor ministro da Educação".
Haddad disse ainda que os presidente Lula e Dilma Rousseff, que nomearam ministros que, muitas vezes, votaram contra petistas no Supremo Tribunal Federal (STF), nunca fizeram as nomeações pensando em como os juízes se posicionariam. "Nunca partidarizamos o Judiciário", garantiu.
Delação premiada
O candidato fez ainda críticas à prática de delação premiada e evitou fazer uma autocrítica sobre a participação de integrantes de seu partido nos escândalos do mensalão e do petrolão. "Eu não condeno ninguém por antecipação", disse Haddad, acrescentando que os governos do PT "fortaleceram os mecanismos de fiscalização" e de combate à corrupção.
No mais recente Datafolha, divulgado nesta sexta, Haddad chegou a 13% e está empatado numericamente em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT). Lidera a corrida, segundo o levantamento, Jair Bolsonaro (PSL), com 26% das intenções de voto. Com informações do Diário do Nordeste.
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