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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Quatro rodovias estaduais com conexão à ferrovia Transnordestina recebem obras no Ceará

Foto Natinho Rodrigues/Diário do Nordeste
Uma série de rodovias estaduais no Ceará irá receber obras de melhorias visando a futura conexão com a ferrovia Transnordestina. O transporte intermodal, utilizando a linha férrea e rodovias, deve aumentar a capacidade logística do Estado. 

As obras devem ocorrer em cinco rodovias e começar nas próximas semanas, segundo a Superintendência de Obras Públicas (SOP) do Governo do Ceará. O conjunto de rodovias está entre os municípios de Cedro e Iguatu.

Serão 55 quilômetros de obras de pavimentação. Veja as rodovias:

CE-564

CE-282

CE-375

CE-060

Heitor Studart, coordenador do Núcleo de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), destaca que as intervenções são importantes para a movimentação econômica da região do Sertão Central.

“A ferrovia vai ser importante para abastecer o setor industrial, de minérios, combustíveis, grãos, a bacia leiteira. Precisará então de pátios intermodais que vão se desenvolver com a sua implantação, desde a entrada de Missão Velha até a Região Metropolitana de Fortaleza”, afirma.

A melhoria nas rodovias é indispensável para o futuro aumento do fluxo de veículo pesados, complementa Heber Oliveira, professor do departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC).

O projeto de reestruturação rodoviária deve ser definido após estudos de tráfego e planejamento das transformações da rodovia.

“A integração modal é sempre bem-vinda, desde que acompanhada de uma infraestrutura de transportes que lhe dê suporte. De nada adianta rodovias inadequadas, inseguras e incompatíveis para o tráfego previsto, pois elas não conseguirão atender à demanda das cargas que chegam ou parte do modo ferroviário”, comenta.

Se a integração entre modais for realizada adequadamente, a otimização deve ser sentida desde o produtor até o consumidor, diminuindo custos e acelerando o transporte, destaca o especialista.

Com informações do Diário do Nordeste.

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