Mais de 80% dos pequenos negócios cearenses utilizam canais digitais para vendas

Foto Shutterstock 

Cada vez mais presente na vida das pessoas, as redes sociais e aplicativos tornaram-se importantes aliados dos pequenos negócios na comercialização e divulgação de produtos e serviços. 

No Ceará, 81% dos empreendedores ouvidos na nona edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, conduzida pelo Sebrae, apontou que utiliza canais digitais como redes sociais, sites próprios, marketplaces e WhatsApp para realizar suas vendas.

No levantamento mais recente, que entrevistou donos de pequenos negócios de todo o País no período de 25 de novembro a 17 de dezembro de 2024, o principal canal de comercialização online utilizado pelos empreendedores cearenses é o WhatsApp, com 85% da preferência. Em seguida, aparece o Instagram, utilizado por 72% dos entrevistados e o Facebook, por 35%.

Apenas 11% dos pequenos negócios cearenses apontaram que utilizam sites próprios para comercialização dos produtos próprios. Em todo o País, 72% afirmaram vender por canais digitais e redes sociais, com 81% apontando o WhatsApp, como canal de venda, 60% o Instagram, 39% o Facebook e 13% loja virtual própria.

A pesquisa mostrou ainda que os pequenos têm buscado investir na divulgação nas redes sociais. Em todo o Brasil, 48% dos empreendedores ouvidos pela pesquisa pulso afirmaram já ter feito propaganda online. No Ceará, esse número é ainda maior, chegando a 52% dos donos de pequenos negócios.

Para o analista de Pesquisa e Gestão do Conhecimento do Sebrae Nacional, Kennyston Lago, esse aumento da presença digital das empresas foi fruto da experiência vivida durante a pandemia.

“Percebemos que o legado da pandemia é a digitalização das empresas. O Instagram aumentou a sua participação no e-commerce nos últimos três anos, passando na frente do Facebook, que detinha uma parte considerável dos empresários”, explicou Kennyston Lago.

Segundo o analista, as plataformas digitais são um vasto campo de oportunidades para os empreendedores. “O avanço da tecnologia, o aumento da confiança do consumidor nas compras on-line e o crescimento de soluções financeiras acessíveis impulsionarão ainda mais esse setor nos próximos anos”, sentenciou.

Com informações do Site Opinião CE.