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sexta-feira, 28 de março de 2025

Sete pessoas são presas por ataques a empresas provedoras de internet no Ceará

Operação é realizada contra membros de facção que exigem parte do faturamento de empresas provedoras para 'autorizar' a oferta de serviço de internet no Ceará. Empresas que recusam pagar a 'taxa' sofrem represália como ataques incendiários e rompimento de cabos.

Sete pessoas foram presas nesta quinta-feira (27) por envolvimento nos crimes contra provedores de internet no município de Caridade, interior do Ceará. Elas são integrantes de grupos criminosos. Ao todo, estão sendo cumpridos na cidade de Caridade 11 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Estado do Ceará.

As ações fazem parte da operação “Dynamus”, que tem o objetivo de desarticular o grupo suspeito de promover extorsão, ameaças e danos materiais a equipamentos de telecomunicação de empresas provedoras de internet nos municípios de Caridade, Paramoti e localidades próximas.

Os ataques contra os provedores de internet no Ceará têm ocorrido desde fevereiro. A facção que coordena os crimes exige dinheiro de operadoras de internet para permitir a oferta do serviço e promove ações de retaliação contra as provedoras que recusam pagar a “taxa”.

“A investigação teve início a partir do recebimento de relatório encaminhado pela Polícia Militar. Segundo o documento, teria sido identificado que a facção criminosa passou a exigir às empresas pagamentos mensais no valor de R$ 20,00 por cliente, sob pena de represálias. Após a negativa dos empresários em atender à exigência, atos de vandalismo e depredação foram registrados, incluindo a destruição de caixas de transmissão, antenas e redes de fibra ótica.”, detalhou o Ministério Público.

Ainda de acordo com o órgão, os crimes ocorreram, na maioria das vezes, no período da madrugada, especialmente após a meia-noite, aproveitando-se da menor circulação de pessoas nos locais e, consequentemente, da ausência da polícia. Os agentes de segurança pública conseguiram identificar os principais suspeitos com base em informações colhidas durante as diversas diligências realizadas.

Fonte: G1 

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