O chefe de facção está preso desde 2007 em presídios federais, e sofreria com fome e uma série de problemas de ordem psiquiátrica
VP é considerado "chefão" do Comando Vermelho
O traficante Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, chefe do Comando Vermelho, alega uma série de problemas psicológicos e psiquiátricos em um novo pedido de habeas corpus para redução de pena enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a defesa, ele está em um "quadro enlouquecedor" desde 2018, e já passou 16 anos em presídios federais, além de tomar cinco tipos de medicamentos.
Marcinho argumenta que ele passa fome na cadeia e não tem condições adequadas para seguir com seus tratamentos de saúde. Segundo informações, VP possui um laudo da psiquiatria forense de março de 2023.
O documento atesta, conforme a defesa, quadros de “insônia”, “apatia”, “sensação de vazio”, “desmotivação”, “ansiedade” e “risco de suicídio”.
“É notória a situação fragilizada do paciente após 16 (dezesseis) anos submetido ao regime de segurança máxima, isolado 22 (vinte e duas) horas por dia, em uma cela com área total de 7m² (sete metros quadrados), situação estarrecedora e um quadro enlouquecedor”.
Defesa alega tortura - Conforme a defesa de Marcinho VP, os pedidos são baseados nas condições "desumanas" e de "tortura" que ele sofre em presídios federais desde que foi preso, em 2007.
Atualmente, VP está na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele já passou pelas unidades de Mossoró (RN) e Catanduvas (PR).
Quem vai analisar o habeas corpus no STF é o ministro Gilmar Mendes. Ele enviou o caso para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde o dia 17 de outubro.
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