Foto José Leomar |
Mortes violentas, como aquelas que ocorrem por homicídios e em decorrência de sinistros de trânsito, são mais prevalentes entre homens, e o grupo mais sujeito a esses tipos de óbitos é a população de 20 a 39 anos. No Ceará, um homem nessa faixa etária tem cerca de três vezes mais chances de morrer do que uma mulher. Essa sobremortalidade masculina, no Estado, é a segunda maior de todo o País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em uma nova rodada de divulgações do Censo Demográfico 2022, o Instituto tornou públicas, nesta sexta-feira (25), informações sobre a ocorrência de óbitos entre as pessoas moradoras de um mesmo domicílio. Essa análise considerou os 12 meses antes da realização do recenseamento, de agosto de 2021 a julho de 2022.
Ao todo, houve 5.371 mortes na população de 20 a 39 anos no Ceará nesse período, sendo 4.136 homens (77%) e 1.235 mulheres (23%).
A partir dessa estratificação, o IBGE calcula a razão de sexo dos óbitos, a partir da divisão do número de mortes entre homens pela quantidade entre as mulheres. Conforme esse indicador, a cada 100 mortes de mulheres dessa faixa etária no Ceará, quase 335 homens faleceram — resultando em uma sobremortalidade masculina aproximadamente 3,35 maior que a feminina. Esse é o segundo maior resultado entre todos os estados brasileiros.
O único indicador mais alto que o do Ceará é o de Sergipe, onde um homem de 20 a 39 anos tem 3,49 vezes mais chance de falecer do que uma mulher. Outros estados em destaque são Rondônia (3,31 vezes), Bahia (3,29 vezes) e Tocantins (3,28 vezes).
Os menores indicadores nessa faixa etária, por outro lado, ocorreram em Roraima (1,85 vezes), São Paulo (2,16 vezes) e Rio de Janeiro (2,21 vezes).
Com informações do Diário do Nordeste.
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