Objetivo é reduzir população de insetos, sobretudo em grandes cidades
Foto: Divulgação/SESA estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, foi ampliada pelo Ministério da Saúde. A expectativa do órgão é que a medida contribua para reduzir as populações do inseto, principalmente nas grandes cidades.
A estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Em busca de um local para depositar seus ovos, as fêmeas do Aedes aegypti se sentem atraídas. Porém, antes de alcançarem a água, elas são surpreendidas por um tecido sintético que recobre os potes e que está impregnado do larvicida piriproxifeno.
Segundo o Ministério da Saúde, essa substância acaba aderindo ao corpo das fêmeas que pousam na armadilha, e levarão o larvicida para os próximos criadouros que encontrarem, afetando o desenvolvimento dos ovos e as larvas ali depositados.
De acordo com nota publicada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, o fluxo para a adoção das EDLs envolve cinco etapas: manifestação de interesse do município, assinatura de acordo de cooperação técnica com a pasta e com a Fiocruz, validação da estratégia com a secretaria de saúde do respectivo estado, realização de capacitações com os agentes locais e monitoramento da implementação.
Nos próximos meses, a estratégia deverá ser expandida gradativamente pelo País, levando em conta a capacidade dos estados e municípios. Inicialmente, esse trabalho contempla 15 cidades – ainda não foram detalhadas quais as cidades. Elas foram escolhidas com base em alguns critérios: população superior à 100 mil habitantes; alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos; alta infestação por Aedes aegypti; e disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.
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