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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Denunciado acusado de matar enteada de 13 anos em Salitre o qual disse ter ela cobrado caro para fazer sexo

O Ministério Público denunciou acusado de matar por asfixia, esquartejar, carbonizar e ocultar o corpo da sua enteada no dia 29 de junho em Salitre

Demontier Tenório (Foto: Reprodução)https://www.miseria.com.br/

"Natan" foi denunciado por matar Raquelly em Salitre

O Ministério Público denunciou acusado de matar por asfixia, esquartejar, carbonizar e ocultar o corpo da sua enteada no dia 29 de junho em Salitre. A denúncia do Promotor de Justiça de Campos Sales, Tadeu Furtado de Oliveira Alves, contra Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o “Natan”, foi acostada nesta quinta-feira (18) nos autos do processo. Ele praticou o homicídio qualificado contra sua própria enteada Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos.

Ele tinha um relacionamento com Maria Daniele Luiza da Conceição, de 30 anos, mãe da garota. Certo dia a adolescente contou para sua genitora que Natan “estava olhando ela tomar banho”. Houve separação do casal, mas o relacionamento foi retomado. No dia do crime, a menina estava sozinha em casa e preparava o almoço do padrasto. Segundo confessou no seu depoimento, ofereceu certa quantia em dinheiro para manter relações sexuais com a menor e esta teria cobrado um valor bem superior.

Surgiu daí uma discussão e Natan disse, no seu depoimento, que “pegou uma corda e puxou o pescoço dela e viu que ela tinha morrido”. Na sequência, apanhou roupas da menina para simular uma fuga, levou o corpo para um matagal no Sítio Baixio, cobriu-o com capas do banco do carro e com roupas dela e ateou fogo. O crime causou grande repercussão na região do Cariri e o acusado segue recolhido à cadeia pública de Juazeiro após ser preso cinco dias depois em Serrolandia (PE) para onde tentou fugir e confessou toda a trama com riqueza de detalhes.

Inclusive, onde tinha ocultado o cadáver de Raquelly. Quando Natan fugia ao Pernambuco bateu o carro num caminhão e ainda tentou o suicídio cortando os pulsos. À noite, populares atearam fogo no carro dele que ficou completamente carbonizado. Na noite do dia 6 de junho, um dia após a missa de sétimo dia, centenas de populares promoveram um manifesto de revolta e clamando por justiça pelas ruas de Salitre.

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