Foto Fabiane de Paula |
Apesar de o Ceará não estar incluído no mapa brasileiro mais afetado pela dengue, o Estado tem uma média de 1,2 mil casos por mês – são 7.603 diagnósticos, com 2 mortes causadas pela doença, até o momento. No primeiro semestre do ano passado, o Estado registrou 8.469 casos de dengue e 5 óbitos.
Neste ano, numa situação mais delicada, 15 pacientes tiveram a forma grave da doença, quando entre 3 e 7 dias após o início dos sintomas há uma piora crítica do estado de saúde – com dor abdominal intensa e até sangramento – e risco de vida, como explica o Ministério da Saúde.
Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará, disponibilizados na plataforma Integrasus, com atualização feita na terça-feira (2). Em geral, o primeiro semestre concentra os números da doença devido à quadra chuvosa, entre fevereiro e maio.
Existem 4 sorotipos de dengue, mas o Ceará está com a circulação apenas do DENV-1 e DENV-2. No Brasil, o aumento de casos da doença acontece devido ao sorotipo 3, como explica o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) Luciano Pamplona.
“Apesar do País estar vivendo a maior epidemia de dengue em sua história, o cenário epidemiológico do Ceará não seguiu essa tendência. Em parte, porque os sorotipos circulantes já haviam causado epidemias anteriores no Nordeste”, completa.
Com informações do Diário do Nordeste.
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