Com o reajuste, aqueles que recebem o salário mínimo ou benefícios atrelados a ele, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo, já receberão o valor ajustado no início de fevereiro.
O salário mínimo é a remuneração mínima que um trabalhador formal pode receber no país, conforme estabelecido pela Constituição. Este valor deve ser suficiente para cobrir necessidades básicas, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, e deve ser ajustado periodicamente para preservar o poder de compra.
Segundo dados divulgados em maio pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo é referência para 54 milhões de pessoas no Brasil, ou seja, um em cada quatro brasileiros. Além disso, o Dieese estima que 22,7 milhões de pessoas são diretamente afetadas pelo valor do salário mínimo.
Se o governo seguisse apenas a regra constitucional de ajustar o valor pela inflação, o salário mínimo poderia ser reajustado dos atuais R$ 1.320 para cerca de R$ 1.370,82. Esse cálculo considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses até novembro, que foi de 3,85%.
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