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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Marcola obtém alvará de soltura, mas continuará preso em Brasília

 Prisão preventiva contra Marcola foi revogada, mas ele segue cumprindo pena de 338 anos

Marcola foi transferido para penitenciária do Distrito Federal em janeiro

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder da facção PCC, teve alvará de soltura concedido pela Justiça em um processo de homicídio contra um policial. Ele permanecerá preso, no entanto, por outras condenações.
Marcola foi acusado de homicídio contra o policial militar Nelson Pinto e tentativa de homicídio contra o também PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes. Os dois agentes foram baleados em maio de 2006, em um atentado atribuído ao PCC. Marcola teve a prisão preventiva decretada em setembro de 2006.
Como não foi realizado julgamento até o momento e nem há data para que se realize, os desembargadores entenderam que Marcola está sofrendo 'constrangimento ilegal' e revogaram a prisão preventiva. Outro réu do caso já tinha obtido o benefício.
O Ministério Público de São Paulo alega que o PCC ordenou ataques contras policiais e agentes públicos, além de ataques contra fóruns e delegacias, em retaliação à transferência de presos.

Marcola segue preso - Apesar da prisão preventiva revogada, Marcola permanece cumprindo pena na Penitenciária Federal de Brasília. Ele foi condenado a 338 anos de prisão por crimes de roubo, homicídios, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e organização criminosa.
Ele estava detido na penitenciária federal de Porto Velho (RO) e foi transferido para Brasília em janeiro, após a descoberta de um possível plano de fuga.
A defesa de Marcos afirma até hoje que ele nunca integrou o PCC, não liderou nenhuma célula de organização criminosa e não deu ordem para matar autoridades, policiais ou agentes públicos.

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