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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Conflito entre Israel e Hamas entra no 2º dia; cerca de 576 pessoas já morreram

 

Cerca de 24 horas depois do começo dos ataques entre o grupo extremista Hamas e Israel, o número de mortos na Faixa de Gaza é de ao menos 313 e o de feridos, 1.990, informou o ministério da Saúde palestino neste domingo (8). Ao menos 20 dos mortos são crianças.

De acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades, a contagem de mortos chegou a 576, dos quais 256 em Israel e sete na Cisjordânia.

Cerca de mil combatentes do Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, lançaram aproximadamente 5.000 foguetes e entraram por terra, mar e ar em solo vizinho no sábado (7). Neste domingo, o conflito alastrou-se: militares israelitas relataram que morteiros foram disparados do Líbano para o norte de Israel.


O grupo armado Hezbollah assumiu a autoria dos ataques no norte do território israelense, dizendo que estava “em solidariedade” com o povo palestino. A ação teve como alvo três postos, incluindo um “local de radar” nas Fazendas Shebaa, uma fatia de terra ocupada por Israel desde 1967 que o Líbano reivindicou como sua.

As forças israelenses responderam com ataques de artilharia ao Líbano e uma ofensiva de drones a um posto do Hezbollah perto da fronteira. Não houve relatos de vítimas.

Um porta-voz militar israelense disse que operações estavam acontecendo em oito áreas ao redor de Gaza no domingo. A cidade amanheceu com fumaça preta, flashes de cor laranja e faíscas no céu devido às explosões. Drones israelenses podiam ser ouvidos no alto.

Depois de uma reunião noturna do gabinete de segurança de Israel, o governo anunciou na manhã deste domingo que o objetivo da sua operação retaliatória em Gaza era “conseguir a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas e da Jihad Islâmica de uma forma que impediria a sua capacidade e vontade de ameaçar e atacar os cidadãos de Israel durante muitos anos”.

“Estamos embarcando numa guerra longa e difícil que nos foi imposta por um ataque assassino do Hamas, acrescentou o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em comunicado.

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