Essa não é a primeira vez que o homem foi condenado, em 2022, a Justiça de Abadiânia sentenciou Nicodemos a 35 anos de prisão
Nicodemos Júnior, médico acusado de estupro
O ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, foi condenado a 277 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável contra 21 mulheres, em Anápolis, Goiânia.
Essa não é a primeira vez que o homem foi condenado. Em 2022, a Justiça de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, sentenciou Nicodemos a 35 anos de prisão. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Nicodemos pegou 163 anos de prisão pelo crime contra 12 vítimas e no outro processo, envolvendo 9 mulheres, 114 anos. Além da prisão, ele deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada uma das vítimas.
DENÚNCIAS - Nicodemos Júnior foi preso pela primeira vez em 29 de setembro de 2021, após as três primeiras pacientes relatarem os abusos à Polícia Civil. Ele foi solto pela Justiça e só voltou a prisão no dia 8 de outubro de 2021, quando mais vítimas de Abadiânia registraram ocorrências.
Uma das vítimas disse que, durante uma consulta, o médico elogiou os olhos e o órgão genital dela. Em seguida, perguntou sobre sua relação sexual com o marido.
"Eu fiquei congelada e ele fazendo manipulações, isso tudo com os dois dedos introduzidos na minha vagina. Eu não consegui nem respirar no momento. É uma situação que a gente nunca espera que vai acontecer".
Outra mulher afirma que foi abusada por Nicodemos também durante o atendimento. "Ele teve conversas inadequadas, me mostrou sites obscenos, brinquedos eróticos e tocou em mim não da forma que um ginecologista deveria tocar. Quando ele colocou minha mão na parte íntima dele”.
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