Os óbitos pela doença foram registrados em residentes de Fortaleza, Quixadá, Aratuba, Cascavel, Crateús, Itapipoca, Apuiarés, Massapê e Mauriti
Os casos de dengue grave no Ceará subiram de 11 para 17 em um mês, entre as semanas epidemiológicas 27 e 32, referentes aos dias 25 de julho e 26 de agosto. Os dados são do último Boletim de Arboviroses do Estado, divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) na última sexta-feira, 26. O documento ainda mostra que 11 mortes foram registradas pela doença no total em relação aos casos confirmados.
Os óbitos pela doença foram registrados em residentes nos municípios de Fortaleza (02), Quixadá (02), Aratuba (01), Cascavel (01), Crateús (01), Itapipoca (01), Apuiares (01), Massapê (01) e Mauriti (01). Essas mortes aconteceram nos meses de março (02), abril (04), maio (03) e junho (02). As idades variaram entre dois meses a 88 anos, sendo seis do sexo feminino.
O documento aponta que entre as semanas epidemiológicas 27 e 32, os diagnósticos da doença saltaram de 20.7 mil para 28.7 mil, uma alta de 38%.
Apesar do crescimento, a arbovirose predominante no Estado continua sendo a chikungunya, com 34,6 mil confirmações. Entre julho e agosto, o aumento de casos foi de 31%. Em relação aos óbitos, apenas um foi registrado durante esse período, saltando de 23 para 24 mortes.
As mortes foram registradas em Fortaleza (09), Juazeiro do Norte (07), Barbalha (04), Boa Viagem (01), Mombaça (01), Nova Olinda (01) e Pedra Branca (01). As idades variaram entre 21 e 93 anos, sendo 13 das vítimas do sexo masculino. Os óbitos confirmados ocorreram nos meses de fevereiro (03), março (06), abril (05), maio (06) e junho (04) de 2022.
No acumulado do ano, o Ceará soma 151.590 mil notificações suspeitas de arboviroses, sendo 84,4 mil casos de dengue, 65 mil de chikungunya e 1,9 mil de zika. Na comparação entre julho e agosto, houve aumento de 20% nas notificações e de 21% no total de diagnósticos confirmados.
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