A relação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o Supremo Tribunal Federal (STF) não é das melhores. Bolsonaro voltou a citar o ministro Luís Roberto Barroso e deu o que falar com nova declaração sobre o ministro que ocupa o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro está em uma cruzada pelo voto auditável, mas comissão da Câmara dos Deputados votou contra o projeto. Em 2022, as eleições serão como vem sendo nos últimos anos e não haverá possibilidade de o eleitor, por meio de papel impresso, verificar o voto que digitou na urna eletrônica.
Nesta sexta-feira (6), Bolsonaro viajou para Joinville, em Santa Catarina, e foi recebido por muitos apoiadores. O presidente discursou durante encontro com empresários da região. O chefe do Executivo falou sobre o cancelamento de reunião com chefes de poderes, ontem.
O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo, cancelou o encontro e afirmou que quando Bolsonaro ataca um ministro do STF, está atacando a corte por inteiro. O presidente da República afirmou que não ofendeu nenhum ministro. “Apenas falei do senhor Barroso”, disse.
Em seguida, Bolsonaro citou que Barroso defendeu o terrorista italiano Cesare Battisti, é favorável à liberação das drogas, ao aborto e à redução da idade para estupro de vulnerável. Estas pautas são importantes a boa parte do eleitorado de Bolsonaro.
Na sequência, Bolsonaro foi ainda mais além ao falar de Barroso. “Ele quer que nossas filhas e netas, com 12 anos, tenham relações sexuais”, disparou o presidente em mais um comentário polêmico contra um ministro do Supremo Tribunal Federal.
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