O presidente Jair Bolsonaro declarou, nesta quinta-feira 1, que não entregará a faixa presidencial em caso de fraude na eleição de 2022. Em seguida, o chefe do Planalto disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só tem condições de vencer se houver irregularidades no pleito.
“São três ministros do Supremo que não querem o voto auditável. [Esses ministros] estão procurando parlamentares e lideranças para que eles determinem aos seus liderados a votarem contra o voto impresso” — disse o presidente.
O presidente destacou que deseja apenas “transparência” no próximo pleito eleitoral. Ele deixou subentendido que caso os ministros do STF trabalhem contra o voto impresso e o Congresso não o aprove, os magistrados terão que provar que a eleição não teve fraude.
“Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganha de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não!” — disse Bolsonaro.
Para o mandatário, Lula foi tirado da cadeia e tornado elegível para se tornar presidente da República através da “fraude”.
“Tiraram Lula da cadeia… Os crimes dele são inacreditáveis. Os delatores devolveram mais de R$ 3 bilhões através da delação premiada, [ou seja], o dinheiro foi roubado. A Petrobrás, nós pagamos hoje em dia mais de R$ 20 bilhões por ano de roubos do passado. A Caixa Econômica era uma roubalheira só. Tivemos roubalheira nos Correios. Compraram papéis da Venezuela. Imagina seu fundo de pensão investido em papéis da Venezuela. Tá na cara que é roubalheira. Então, tiraram um ladrão da cadeia, tornaram o ladrão elegível, no meu entender, para ser presidente na “fraude”, porque no voto ele não ganha. Então, não vou admitir um sistema fraudável” — disparou Bolsonaro. (Pleno News)
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