A vacinação é a única forma de conter a transmissão do sarampo. A doença, que até 2018 estava erradicada no País, tem registrado casos contínuos. Neste ano, até 10 de julho, 499 ocorrências foram confirmadas no território brasileiro. Outros 148 casos permanecem em investigação.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), por meio de nota técnica, esclarece que toda pessoa não vacinada é suscetível a contrair o sarampo e é essencial que a população esteja com a caderneta de vacinação em dia. O imunizante está disponível nos postos de saúde dos 184 municípios do Estado.
“A única maneira de evitar surtos e mortes pela doença é vacinando. Os surtos de sarampo ocorrem quando as pessoas que não estão protegidas contra o vírus são infectadas e transmitem a doença. Para evitar os casos, precisamos manter as taxas de cobertura vacinal, com a primeira e segunda doses, em 95%“, explica Kélvia Borges, coordenadora da Célula de Imunização da Sesa.
Crianças com menos de um ano, seguido do grupo em idade pré-escolar, de um a quatro anos de idade, são os mais afetados pelo vírus. Kelvia reforça ainda que “a baixa adesão à vacina e o acúmulo de crianças não vacinadas ou com esquema incompleto poderão contribuir para o surgimento de surtos e epidemias”. Por esse motivo, ela complementa, “é imprescindível oportunizar intensamente a vacinação de rotina e estabelecer estratégias de vacinação eficazes no resgate dos não vacinados”.
O vírus se mantém em circulação ativa em seis estados: Amapá (394), Pará (88), Alagoas (10), São Paulo (6), Rio de Janeiro (1) e Ceará (1).
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