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sábado, 26 de junho de 2021

Pedro Hallal defende lockdown nacional de 3 semanas e vacinação diária de 1,5 milhão de pessoas

 


Em depoimento à CPI da Covid, o epidemiologista Pedro Hallal disse que lockdown nacional de três semanas e vacinação diária de 1,5 milhão de pessoas por dia seriam a saída para que o Brasil conseguisse reduzir o número de mortos e casos da doença. 

"O Brasil precisa vacinar, em média, 1,5 milhão por dia. Felizmente, esse número foi alcançado às vezes. O Brasil precisa, urgentemente, parar o país integralmente em três semanas, para que a gente possa colocar os números lá no chão - que nem aconteceu na cidade de Araraquara -, aí a gente parta para uma vacinação acelerada", declarou. 

O epidemiologista também responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas mortes por Covid-19, devido ao seu negacionismo. Na perspectiva de Hallal, os ministros que geriram a Saúde do país cometeram erros e acertos, mas que nenhum deles foi diretamente o responsável pelo avanço das mortes. 

"Infelizmente, a postura do presidente da República, como líder maior da nação, é a pior de todas as posturas que nós observamos enquanto cientistas durante essa pandemia", disse.

TCU aponta ‘possíveis impropriedades’ em compra da Covaxin


Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) encontraram suspeitas de irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro. Relatório produzido pela área técnica da Corte de Contas apontou “possíveis impropriedades” no processo de contratação de 20 milhões de doses do imunizante a R$ 1,6 bilhão. 

O Ministério Público Federal e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado também investigam o negócio. O Ministério da Saúde ainda não pagou pelas doses, mas o valor do contrato já foi empenhado. 

A análise feita pelos técnicos indicou três pontos que deverão ser avaliados pelos ministros do tribunal: 1) Não houve qualquer tentativa de negociação do preço proposto pela empresa, de US$ 15 a dose, o mais alto entre as seis vacinas adquiridas pelo governo brasileiro até agora; 2) A falta de documentos que demonstram a busca por eventuais preços internacionais da vacina, para saber se o Brasil pagaria mais caro que outros países; 3) Uma avaliação, por parte do Ministério da Saúde, dos riscos de o contrato não ser cumprido pela contratada.

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