Cerca de 100 mil funcionários aderiram à paralisação, de acordo com a federação.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) entrou em greve na noite desa segunda-feira (17). Cerca de 100 mil funcionários aderiram à paralisação, que é nacional e por tempo indeterminado.
A categoria reclama de falta de medidas de proteção contra o novo coronavírus e também alega que cláusulas do acordo coletivo foram quebradas pelos Correios.
– Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras – informou o texto emitido pela FENTECT a respeito da greve.
A FENTECT afirmou ainda que os trabalhadores lutam contra a privatização dos Correios. A federação encerrou o informativo sobre a paralisação se manifestando contra o presidente Jair Bolsonaro e o general Floriano Peixoto, presidente dos Correios.
Sobre a greve, Peixoto disse à colunista do UOL, Carla Araújo, que informações deturpadas prejudicam os funcionários.
– O que testemunhamos é uma tentativa de confundir os empregados acerca de temas sobre os quais a direção dos Correios não tem influência: os estudos de desestatização são conduzidos pelos órgãos competentes e baseados em minucioso planejamento que visa, ao fim e ao cabo, à determinação da melhor alternativa para a empresa e para a sociedade – afirmou.
Os Correios são considerados serviço essencial e, por isso, os sindicatos avisaram que um número mínimo de trabalhadores continuará trabalhando. (Pleno News)
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