Os agentes da Polícia Militar que ainda permaneciam amotinados no 18º Batalhão, em Fortaleza, decidiram por terminar o motim na noite deste domingo (1º). Os policiais votaram por acatar a proposta definida no mesmo dia pela comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim como por representantes dos PMs.
A proposta concedida pela comissão apresenta os seguintes tópicos:
Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército;
Os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
O governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
Os policiais militares devem retornar ao trabalho já no dia 2 de março, esta segunda-feira.
Desde o início do motim dos policiais, o número de homicídios no Ceará teve um forte aumento. O número de assassinatos no Ceará cresceu 138% quando comparados os primeiros 25 dias do mês de fevereiro de 2019 e 2020.
Foram 47 policiais militares presos desde o início do motim. Desse total, 43 agentes foram presos por deserção, que é o abandono do serviço militar; 3 presos por participar em motim; e 1 PM preso por queimar um carro particular.
Outros 230 policiais foram afastados das funções por motim, insubordinação e abandono de posto de trabalho. Eles terão o pagamento de salário suspenso por 90 dias e deverão devolver distintivo, identidade funcional, algema e arma.
http://www.lindomarrodrigues.com/
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