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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Último acidente de avião comercial no Brasil aconteceu em 2011 em Recife

Foto Divulgação/Rafael Nunes/WikiMedia
A tragédia com o voo 2283 da Voepass é a primeira envolvendo a aviação comercial regular brasileira em cerca de 13 anos. O último acidente havia ocorrido em 2011, quando uma aeronave de pequeno porte operada pela No Ar Linhas Aéreas explodiu após uma tentativa de pouso forçado próximo à Praia de Boa Viagem, no Recife.

No acidente da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9), uma aeronave ATR 72-500, prefixo PS-VPB, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. O voo saiu de Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos (SP), mas caiu em Vinhedo (SP).

Já em 2011, o bimotor da empresa NOAR Linhas Aéreas partiu do Recife com destino a Mossoró, com escala em Natal, mas um pouso forçado foi tentado pelo piloto em um terreno próximo à praia de Boa Viagem, no Recife.

As informações da Força Aérea Brasileira (FAB) apontam que o piloto informou à torre de controle que estava em emergência, no que seguiu o pouso forçado logo depois. Testemunhas informaram na época que a aeronave explodiu após o pouso, deixando 16 pessoas mortas.

Segundo o engenheiro aeronáutico do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e colunista do Diário do Nordeste, Igor Pires, a companhia NOAR fazia operações regionais na época. Baseada em Salvador, ela era um grupo empresarial de Caruaru.

"Ela operava com a aeronave Slet, LET (modelo L-410), da República Tcheca, e logo após a decolagem houve um problema no motor, o motor número 1, motor esquerdo, com um despaletamento de um compressor da parte de dentro do motor, o que ocasionou em perda de potência e consequentemente perda de aeronavegabilidade. O piloto até tentou retornar para o aeroporto de Recife, mas ele caiu perto da praia de Boa Viagem tentando fazer essa manobra", explicou o engenheiro aeronáutico.

A companhia realizava cinco voos diários para Maceió (AL), Natal (RN) e Mossoró (RN), com Recife como aeroporto de distribuição. Duas aeronaves eram utilizadas na época.

Ao todo, 70 voos semanais eram operadas pela NOAR, que havia fechado, em setembro de 2010, uma aliança com a Gol Linhas Aéreas. A compahia perdeu a licença de operação no dia 26 de novembro de 2014.

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