Nesta quinta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a liberdade provisória do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desde 14 de janeiro deste ano.
Na decisão, o magistrado ordenou que o réu seja afastado do cargo de delegado da Polícia Federal, até que haja novo parecer do STF.O ministro determinou que Torres se apresente no prazo de 24 horas no Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal e que retorne semanalmente, às segundas-feiras. Também proibiu que o réu deixe o país e ordenou que entregue seus passaportes no Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, em 24 horas, além de impor o cancelamento de todos os passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil em seu nome.
Além das medidas relacionadas acima, o acusado deverá utilizar o dispositivo de monitoramento eletrônico, a famigerada tornozeleira. Ele não poderá portar arma de fogo, nem fazer uso de redes sociais, ou estabelecer qualquer comunicação com outros envolvidos no inquérito.
A PRISÃO
Torres era o ocupante do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas estava nos Estados Unidos quando aconteceram os atos em Brasília, no dia 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
Moraes emitiu ordens de prisão preventiva tanto contra Torres quanto contra o ex-comandante da PM do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira. Na decisão em que ordenou as detenções, Moraes justificou a medida com a alegação de que o comportamento dos dois colocava em risco a segurança de autoridades.
Logo que tomou conhecimento da decisão que determinou sua prisão, o ex-ministro da Justiça falou sobre o caso e negou qualquer ato de conivência com o vandalismo praticado contra os prédios públicos no domingo (8) na capital federal.
(Pleno News)
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